segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ruth Benedict


Ruth Benedict, nascida Ruth Fulton, (Nova Iorque, 6 de Junho de 1887 — Nova Iorque, 17 de setembro de 1948) foi uma antropóloga americana.
Ela nasceu na cidade de Nova Iorque, tendo estudado no Vassar College, onde se formou em 1909. Iniciou sua graduação na Universidade de Columbia em 1919. Lá entrou em contato com Franz Boas e se tornou PhD. Em 1923 tornou-se membro da mesma universidade. Margaret Mead, com quem manteve relacionamento amoroso, e Marvin Opler foram alguns de seus colegas e alunos. Franz Boas, seu professor e orientador, considerado o pai da antropologia americana, teve seus pontos de vista manifestos em Ruth Fulton Benedict. São de autoria de Boas muitos trabalhos clássicos, inclusive “Raça, Linguagem e Cultura” – provavelmente o mais veemente texto anti-racista a surgir do mundo acadêmico em sua época. Sobre este tema ela provou que esses três aspectos são independentes: raça, linguagem e cultura. Depois de Boas tornou-se impossível falar que qualquer raça é inferior, incapaz de se aproveitar daquilo que de mais elevado culturalmente a humanidade tem a oferecer, e ser seriamente levado em consideração.

 fonte:Wikipedia



Relatoria da aula do dia 12/04/12- Grupo I
Texto relativo à aula: O Crisântemo e a espada. Capitulo I, “ Missão Japão” e o capitulo II “ Os japoneses na guerra” e capítulo III “ Assumindo a posição devida”.

Ruth Benedict foi uma antropóloga americana, nascida em 1887 na cidade de Nova York e morreu em 1948.  O livro “Padrões de culturas” foi sua obra de maior destaque, sendo traduzida em quatorze línguas.
 O “Crisântemo e a espada”, publicado em 1946, dois anos antes da sua morte, foi uma etnografia encomendada pelo departamento de guerra dos Estados Unidos.
Naquele momento os Estados Unidos estava em guerra contra o Japão, logo após o ataque a Peral harbor. A etnografia foi feita a distância, já que, Benedict não poderia ir ao Japão, já que o país estava em guerra. Seu trabalho foi feito a partir de livros, recortes de jornais, revistas e depoimentos de jornalistas e imigrantes, todo seu material de pesquisa foi baseado em informações de segunda ordem.
No decorrer de sua etnografia Benedict sempre trabalha com o jogo de comparações entre as duas culturas (a americana e a japonesa). Tornando o exótico familiar e o familiar exótico. Por exemplo: Para os americanos era um comportamento normal que as famílias dos prisioneiros de guerra fossem avisadas sobre a sua condição, mas para os prisioneiros japoneses isso era considerado uma condição de vergonha, preferindo o silêncio.
Os japoneses temem muito o julgamento da sociedade e supervalorizam a autodisciplina. Sempre buscando a perfeição.  Por isso não obter êxito em alguma empreitada levam alguns indivíduos até ao suicídio.
   Benedict recebeu algumas criticas ao falar sobre “Cultura japonesa”, pois, tal afirmação poderia levar a generalizações, devido ao imenso tamanho e a diversidade do país asiático.
O “Crisântemo e a Espada” até hoje suscita polêmica dentro da antropologia, já que a autora não utilizou o método da observação-participante, não foi realizada a pesquisa de campo estabelecida como método da antropologia por Malinowski, já que Benedict não poderia ir ao Japão que se encontrava em guerra.
Com o “Crisântemo e a Espada” Benedict, inovou dentro do campo da antropologia, mostrando ser possível a realização de uma etnografia à distância se as situações reais não possibilitarem a pesquisa de campo.

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